3 de novembro de 2010

Infância

Sou uma mulher madura, que as vezes brinca de balanço; sou uma criança insegura que as vezes anda de salto alto! Martha Medeiros

Se pudéssemos ter uma visão, quando crianças, de como é a Adultolândia, nem que fosse uma ceninha de 30seg, jamais almejaríamos com tanto entusiasmos nos tornarmos adultos.
São gargalhadas ingênuas, gestos cativantes, lágrimas sem mágoas e estonteantes sonhos.
Aaah, a infância, que saudade traz!
Àquela menininha que antes corria trajando apenas uma calcinha pelas ruas feitas de tijolos, aos berros, com os cabelos penteados pelo vento e um sorriso aberto, marcado pela falta de dentes, que nada mais fazia da vida senão brincar com seus coleguinhas e compartilhar as manhãs com a tia [professora] que lhe proporcionava viajar, através de sua mente fértil, para novos mundos, hoje acorda cedo, prende os cabelos [que assim como os seus sonhos já não são mais tão puros] e vai trabalhar.
Ela tenta, muitas vezes, voltar à sua infância, de alguma forma reviver aquele paraíso, mas quando vai além de suas limitações é freada pela dura realidade que lhe trás de volta para a Adultolândia, jogando em seu colo o fardo pesado das responsabilidades adultas.
Aaah, a infância, que saudade traz! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário